Quando seu filho sinaliza sobre você

Quando seu filho sinaliza sobre você mesma.
Eu trabalho com parentalidade consciente e vejo esse trabalho como um profundo autoconhecimento (já falei disso aqui né). Bem, é um trabalho que engloba muitas questões e minha base é a educação transpessoal e mindfulness que significa educar pelo que somos, autoobservação, autoeducação, autoresponsabidade, educar para ser, compaixão, empatia, e assim por diante. Tudo isso mexe diretamente com emoções, padrões, comportamentos, relações, paradigmas, crenças, comunicação, ambiente. Enfim, é um trabalho com o outro e principalmente consigo mesmo, sempre!
Como estou num momento quase que imersa na minha própria maternagem e puerpério tenho me percebido muito e me reencontrado de muitas maneiras. E esses últimos tempos passei por uma fase de bastante cansaço físico, emocional, mental, e um dos meus maiores sinalizadores de eu não estava bem foi Joaquim. Eu já havia me percebido aumentando a voz com ele, sem paciência, um tanto irritada, mas fui relevando afinal eu estou puérpera, agora sou “mãe de dois” (sim, a demanda muda bastante). Meus dias andavam pesados, sem graça.
Mas foi quando vi Joaquim tendo reações e comportamentos que nunca tinha visto antes que literalmente “me vi” nele. Vi ele falando e se expressando do mesmo jeito que eu estava. Ríspido, irritado, sem paciência, meio raivoso.
Me vi. Me encarei. Não gostei do que vi. Me preocupei.
O que estava acontecendo comigo? Cadê aquela Roberta que acha graça das coisas, que tem senso de humor, que sente prazer com as pequenas coisas da vida, que adora a parceria que tem com os filhos, que busca uma vida leve, que acredita que as relações familiares podem ser prazerosas, fluidas e amorosas apesar dos desafios naturais que a vida traz. E quando me vi assim tão ranzinza e estressada fiquei “de cara” pois sabia que algo estava errado.
Aí fui dar uma olhada num exercício sobre necessidades familiares que tanto uso nos processos do Caminho da Parentalidade Consciente, e adivinha de quem as necessidades básicas não estavam sendo atendidas? As minhas! É claro que isso traria reações e comportamentos em desequilíbrio.
Venho aqui contar isso porque muitas vezes algo muito BÁSICO afeta completamente nossa vida e nosso dia a dia. E por vezes não nos damos conta disso ou até nem sabemos quais são nossas necessidades do momento, pois isso muda também conforme a fase que estamos. Claro que não é só isso mas esse básico do básico vai puxando um monte de outras coisas e virando uma bola de neve (inclusive aumenta a carga mental).
Vamos olhar pra isso?
Quais são as suas necessidades do momento?

 

mindfulness
ps: foto dos bastidores da gravação de uma aula sobre educar com presença e mindfulness, das coisas que se fazem também como necessidade pra mim hoje, nesse meu exato momento.
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Roberta

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