A grama da mãe vizinha não é mais verde que a sua.
Não se engane e fique se comparando com a maternidade alheia. Não vai ser bom. Não tem como ser bom. A comparação sempre trará um resultado: ou pra melhor ou pra pior. Porque todos somos diferentes, nunca vai ser igual.
Mas é difícil não cair nessa de se comparar o tempo todo não é mesmo? Afinal nós fomos criados assim, na base da comparação, da competição, do julgamento. É um hábito que acontece meio no automático, no inconsciente.
Trocar experiências e compartilhar histórias é maravilhoso, é empoderador, é ser rede de apoio, mas é diferente de comparar. Sim, existe uma linha bastante sutil entre uma coisa e outra. Comece a perceber a diferença. Dá pra sentir.
Então pare de se machucar. Viva a sua maternidade, do seu jeitinho. Porque muitas vezes não é de fora que vem a maior comparação, é de dentro! Uma espécie de cobrança interna de uma idealização feita por nós mesmas que foi gerada a partir de uma expectativa criada.
Pode ser que a gestação, o parto, o pós-parto, a maternidade de uma mulher esteja sendo “melhor” ou “mais fácil” do que a de outra. Ok. É fato. Acontece. Tudo bem. Cada pessoa precisa viver aquilo que precisa viver.
Maaasss em algum lugar todos nós humanos temos a nossa pedrinha no sapato, aquela ferida ou fragilidade que viemos aqui nessa existência para vivenciar, resgatar, curar e transmutar (se possível rs).
Seja em relação a maternidade, filhos, casamento, família, amigos, trabalho, dinheiro, não importa. Se cada um adubar, regar e cuidar da SUA grama é de certeza que ela vai ficar mais verdinha. Pode não ser agora, imediatamente, mas vai ficar. Confia!
Assim é com maternidade.
Se você quer amor plante sementes de amor. E comece na sua grama. Na sua maternagem.
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